ONU: pessoas com síndrome de down pedem mais respeito e inclusão

Sumário

Pessoas com sindrome de down, familiares, especailistas  e representantes do governo reuniram-se, ontem, 21 de março, na sede da Organização das Nações Unidas para abordar temas como direitos, inclusão e bem-estar.

O evento marcou a celebração do Dia Mundial da Síndrome de Down. O  lema da campanha deste ano é “Conosco, não para a gente” e reforça a importância de uma abordagem de direitos humanos para as pessoas com deficiência.

 

 

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O paulista Cláudio Arruda, 32 anos, é instrutor de equitação e foi a primeira pessoa com Síndrome de Down a ingressar na Escola de Equitação da Sociedade Hípica de São Paulo.

 

 

 

 

Igualdade de oportunidade

Este ano as mensagens de conscientização foram desenvolvidas em parceria com a Internacional da Síndrome de Down.  De acordo com a  organização, os afetados não devem ser tratados como alvo de caridade e pena, e sim como pessoas com igualdade de oportunidade.

A nível mundial, duas atividades marcaram a celebração do dia 21 de março pela ONU. 

Conferência do 12º Dia Mundial da Síndrome de Down, na  sede da organização em Nova Iorque, teve  diversos painelistas  vivendo com a condição.

Além disso, em Genebra, na Suíça,  a ONU realizou, na última segunda-feira, a primeira Assembleia sobre o tema. O ponto central do evento foi a importância de uma comunicação acessível para garantia da inclusão.

 “Escute, inclua, respeite”

O evento em Genebra marcou a  divulgação do documento  “Escute, inclua, respeite”.  O material foi  elaborado por mais de 1,5 mil pessoas com Síndrome de Down e seus familiares, em mais de cem países. O instrumento serve de guia para uma inclusão significativa dessa população.

No mundo, a taxa de nascimentos de bebês com a síndrome de Down é de um entre mil ou até 1,1 mil nascidos vivos.  A estimativa é de que anualmente, entre 3 mil e 5 mil crianças venham ao mundo com a condição, segundo a ONU.

A causa é um cromossomo 21 a mais, que resulta em deficiências físicas e intelectuais.  É importante que se giga que em apenas 4% dos casos pode haver uma correlação hereditária,  mas na grande maioria dos casos trata-se de uma ocorrência casual.  Entretanto, sabe-se, que a maternidade após os 35 anos aumentam os risco. Isto porque o envelhecimento dos óvulos pode favorecer alterações genéticas.

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